Cadê o elo de prata que nos conecta?
Rechaço a discórdia que nos estigmatiza
São 365 apartamentos, mas não fiz reserva
O ano novo tem cheiro de carro novo
Uma toalha engomada que não enxuga
Não quero apenas meu nome na filiação desta criança
Não quero nosso amor, baby, morando em baixo da ponte,
Sobrevivendo da sopa-caridade nas noites de quinta.
Fecho os olhos, tapo os ouvidos, calo-me:
Agora sou toda micos a buscar-te no etéreo.
01/01/2005
Anete Antunes
Um comentário:
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S
T
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Abraços d´ASSIMETRIA DO PERFEITO
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