Ela racha o seu valor e cobre meus desejos
Ela é um estupor embebido em arpejos
Ela é longe um pastor e nós os seus mancebos
Um grito e dor à flor da pele
Tatuado o pudor à cor da pele
De dia ou de noite, tanto faz
Branco ou tinto, satisfaz
Em uma casa de vinho eu encontrei
Meu medo mais vizinho eu encontrei
O desespero de sozinho eu aspirei
De sozinho ser quando dela precisei
O reflexo do espelho me mostra medo
Uma força de pentelho que impõe respeito
Um carisma, um verso, uma voz, seu jeito
Vampira talvez fosse o termo certo
Para definir o doce desfecho esperto
Que deixa o público do lugar repleto
Cheio de som
Cheio de tom
Cheio do bom
Ela é o dom.
Petro
31/12/08
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