segunda-feira, 9 de março de 2009

Retalho

Aqui, de onde estou, vejo um piano, uma televisão ligada, um aparelho de telefone; e, em um ambiente separado, o que posso sentir é uma mesa que trás à lembrança a antiga mesa de jantar na casa em que morei alguns dias atrás, em uma visita à cidade de Recife, quando em uma época de férias, viajei para lá e assistia a um ambiente tão só e parecido com este, aqui eu levo o peso da pena a descrever também uma varanda que vejo, para onde vou fumar um cigarro em algumas horas do dia, quando o acalento da tarde mo traz alguma calma e fico esperando sempre que entre alguém pela porta da frente e que destrua esse sentimento só o qual traz a saudade das pessoas que amo e que agora encontram-se tão grande distância, para vencer, o que trás a melancolia e desocupando o lugar onde estou, fico a querer vaguear. Porém, sinto que está tão longe esse sentimento de paz, esse o qual tão desejado é e quanto à esses sentimentos, que são derrubados um a um como o jogo do dominó, uma certeza de que outros se seguiriam e agora tornariam um figurativo de tristeza, algo com o qual nada se resume, tudo se estampa a uma bandeira da felicidade e da humildade, dois sentimentos tão sacros e ao mesmo tempo tão decepcionantes se não cultivados da maneira correta. Tudo canta ao meu redor, pássaros piam como sábiás e o barulho do mar lá fora frio que estava lembrando-me todas as minhas cores na infância e na boa adolescência e tudo me faz alegre nesse momento exorbitante e bem lembrado por minhas boas gentes que conheci em toda minha vida, em todo o meu alento, onde revivi e vivo ainda respaldando em meus sonhos e à sorte desse meu caminho.

Pedtro.

Um comentário:

Anônimo disse...

ao ler teu poema, percebi que ele tem um irmão nascido de mim e feito da mesma emoção com que deu a luz, esse teu desabafo...
"quero ver o domingo voltar" postado em
aliciamentosealucinacoes.blogspot.com