Pedro, tu que és pedra,
diz o Senhor,
Descreve da perda a
dor do asceta e
desmistifica o pudor
que faltou em sua
reta.
Fala também, Pedro
do que ele causou
- esse menino baco
que o mundo abraçou.
Mas se baco foi
fraco, Pedro - diz
do que restou o que
foi.
Foi branco, sim
depois de preto
foi tanto assim
que até quase foi preso.
Ai de mim!
Se falhar em um
verso, ao descrever
por mim àquele
menino-universo.
Da música e da
dança, da preguiça
de crescer e
do seu caráter
volúvio.
À parecer morme
mente maluco, ia
cativando. Chamou
até criancinhas, imi
tando o Senhor,
Mas teve problema.
É que na brincadeira
de Pan acostumou,
e, Pan - velho amigo,
não se acostuma,
não. Pan, meu
amigo, levanta a
voz à quem o imitou:
- Há de ver-se
comigo.
Mas gênio que é
gênio, traz a paz no
coração.
De mexer contigo,
comigo e com todos
à quem vê irmão,
pois da genialidade
sabe-se o fim:
Vai-se o homem e
a fama de gênio,
enfim
Tola, mas verdadeira,
diz para todos os
mortais reles:
- Para mim, vós sois
só brincadeira!
Petro.
26/06
maluco
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Gostei do poema, Petro.:)
Maninho,
Premiei-te com o prémio Blog Dorado.
Vai lá no Toque d’Alma buscá-lo.:)
Sei que estou em falta aqui.Voltarei.
Beijinhos
Postar um comentário