quinta-feira, 2 de julho de 2009

Poema Para Michael

Pedro, tu que és pedra,
diz o Senhor,
Descreve da perda a
dor do asceta e
desmistifica o pudor
que faltou em sua
reta.

Fala também, Pedro
do que ele causou
- esse menino baco
que o mundo abraçou.

Mas se baco foi
fraco, Pedro - diz
do que restou o que
foi.

Foi branco, sim
depois de preto
foi tanto assim
que até quase foi preso.

Ai de mim!
Se falhar em um
verso, ao descrever
por mim àquele
menino-universo.

Da música e da
dança, da preguiça
de crescer e
do seu caráter
volúvio.

À parecer morme
mente maluco, ia
cativando. Chamou
até criancinhas, imi
tando o Senhor,

Mas teve problema.
É que na brincadeira
de Pan acostumou,
e, Pan - velho amigo,
não se acostuma,
não. Pan, meu
amigo, levanta a
voz à quem o imitou:
- Há de ver-se
comigo.

Mas gênio que é
gênio, traz a paz no
coração.

De mexer contigo,
comigo e com todos
à quem vê irmão,
pois da genialidade
sabe-se o fim:

Vai-se o homem e
a fama de gênio,
enfim

Tola, mas verdadeira,
diz para todos os
mortais reles:

- Para mim, vós sois
só brincadeira!

Petro.

26/06
maluco

Um comentário:

Chinezzinha disse...

Gostei do poema, Petro.:)

Maninho,

Premiei-te com o prémio Blog Dorado.
Vai lá no Toque d’Alma buscá-lo.:)
Sei que estou em falta aqui.Voltarei.


Beijinhos