Um pequeno prazer no fim do dia
traz ao derramado ser, como poderia
dizer, duma voz qualquer, este seria
aquele revolver final, o qual me faria
seu mais prelo astral, pequena alegria.
Dos tantos desfazeres, algum afazer
causando entropia, dos mais, uma qualquer
cousa da vida, feito um malmequer na
velha polida agonia, que serveria outra
vez, qual voz à vez, duma melancolia.
Quando já é tarde, e sem mais alarde,
crescer é bem duro, tudo muito
mais obscuro, daí é que vem, esse
ar noturno, aonde penetra, aviso
de uma letra, no fim do dia:
bonito e seguro.
Petro
07/09/2010
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