sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Da Beleza de Ser o que Não se Pensa

Penso o que digo
meio sem abrigo
vejo no semblante
estudo o vento
sinto a estante
reparo no alento
escrevo doravante
onde cair em si
já é delirante
espero por mim
esqueço o instante
e bravio a seguir
ergo o semblante
esse de existir
sem ter ou por quê
apenas me ser
já é o bastante.

Petro.

24/09/2010

Um comentário:

Chinezzinha disse...

Iara,
Vim aqui desejar-vos um bom Natal!
:)
Beijinhos
Ana