Há somente três coisas que sei fazer com êxito: Amar que é, em suma, foder de certa forma; brigar que pode ser também uma outra forma de foder; e escrever que é foder de toda forma.
Quer dizer, bem ou mal, só sei foder.
(aluisiomartins)
domingo, 31 de agosto de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
CINEMA EM CASA
SACO!!!!
Ontem fui me divertir...pelo menos achei que seria, em tempo integral!
Mas o quê?!!
Um dos melhores e mais gostoso filme do circuitão nacional "NOME PRÓPRIO" do Murilo Salles.
E quem mais? Uma sala cheia de comentaritas e narradores. me senti vendo o filme como se fosse um "brasileirão" com direito a Galvão Bueno, Renato Marsiglia e Falcão, juntos, falando ao mesmo tempo.
Como falta educação em nossas salas de cinema! mas, também, querer o quê?
Falta na sala de estar, de jantar, no quarto, na cozinha, na escola...por que o cinema seria exceção?????
Ontem fui me divertir...pelo menos achei que seria, em tempo integral!
Mas o quê?!!
Um dos melhores e mais gostoso filme do circuitão nacional "NOME PRÓPRIO" do Murilo Salles.
E quem mais? Uma sala cheia de comentaritas e narradores. me senti vendo o filme como se fosse um "brasileirão" com direito a Galvão Bueno, Renato Marsiglia e Falcão, juntos, falando ao mesmo tempo.
Como falta educação em nossas salas de cinema! mas, também, querer o quê?
Falta na sala de estar, de jantar, no quarto, na cozinha, na escola...por que o cinema seria exceção?????
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
FLORES E FOLHAS

cada parte sua que desliza sob minha mão
É uma pétala do que você representa no meu jardim
Suas folhas, que passeiam no meu corpo
Trazem o aroma infindável de nossos beijos.
E sua flor, que molha quando toca meus lábios,
Exprime o pulso que explode dentro do meu desejo.
Assim, você: flor, eu: jardim,
Continuamos brilhando sob a lua dos suspiros
Dos eternos namorados apaixonados...
AQUIRY
É agosto. Tempo sem cura nem alívio. Estamos à gosto de delírio.
Eu me cobriria de silêncio se ousasse apenas um único questionamento: o que ainda não foi dito?
É por estupida surdez que ainda me insisto.
É por estoica mudez que ainda me grito.
Não conto até dez e cego e inconscientemente me repito.
Acontece que o ser humano – e talvez todo ser animado – só consiga o entendimento, a liberdade, quando se apropria dos verbos e quando expropria o pensamento. Pensamento é conjunto e portanto sempre coletivo. Para que se exista, há que se conjugar.
Desta maneira que palavras precisam e devem ser engolidas, digeridas e expurgadas depois adubando vidas, ainda que quando expelidas nunca mais serão as mesmas.
Claro que precisam ser expelidas. É aí que se adubam as existencias. Caso contrário, empedram. Engolir palavras na ponta da língua mumifca a vida. Causa alteração drástica de humores com rumores de desistência. Causam tumores a revelia dos maniqueísmos. Não importa a malignidade como coisa e fato. O fato é que essa carcomência apodrece o existir. A boca encerra, cheia de dentes fissurados, se trincando por não terem o que morder. A língua morre a míngua de excesso de escuros.
A dúvida quando nos cala à força do medo pode ser medusa terrível. Porém, nem meia duzia de versos e prosas já é sublimação consistente.
Toda essa fisiologia não é simples como parece. Os três movimentos se desentendem com frequência. Disputam nas interdependências suas inteiras independências. Estão atados mas não por gosto. Prova é que expelimos muitas vêzes vazios. Gases inócuos que advêm do oco das sensações. Noutras mal provamos do recém-dito e, como fosse pimenta braba engolida a seco, cuspimos iras, incinerando toda a chance de entendimento. Após certo tempo é que, sanada a queimadura, realizamos a maturidade sem desditos. Ou seja, memorizamos os sabores que serão utencílios fundamentais e jamais serão esquecidos.
Nessa matéria, tudo que existe se consiste de peso e medidas extremas.
Note-se o elefante maduro que com suas toneladas quânticas, paradoxalmente, dá preferência as folhas e aos frutos. Quer dizer, sabe da necessidade do equilibrio no diálogo das diferenças.
Antes do meio termo, o homem andará em meio as incertezas. Terá que provar de tudo.
(aluisiomartins)
terça-feira, 12 de agosto de 2008
O Escritor
Para não ser simplista
o mal de todo artista
o bem da humanidade
escrever com vontade
Para não cair no clichê
Para não perguntarem por quê?
É preciso ser
Escritor pra saber.
Na pauta, a pena
Na voz, o poema
Na vida, a cena
Em si, este lema
Cair em si
é para o escritor
como rir
ao sentir dor
Tão leve ao vento
estão as palavras
que ao desatento
são só palavras.
11/08/08
o mal de todo artista
o bem da humanidade
escrever com vontade
Para não cair no clichê
Para não perguntarem por quê?
É preciso ser
Escritor pra saber.
Na pauta, a pena
Na voz, o poema
Na vida, a cena
Em si, este lema
Cair em si
é para o escritor
como rir
ao sentir dor
Tão leve ao vento
estão as palavras
que ao desatento
são só palavras.
11/08/08
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
A fala de quem não falha
Não escuta e já retruca. Assim é fala de quem não falha por covardias.
Ah, foi culpa do pingo que molhou fora do... Ih, deu tudo errado – vou pedir a Ele dias melhores.
Aja, mas não como a naja que se move iludida da flauta de mantras.
Aja com termo próprio.
O opróbrio é bom brio de quem ousa.
E bom brio tem bem mais que mil e uma utilidades.
(aluisiomartins)
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