quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sinfonia do Universo

Sei por cada medo
existir por trás uma alegria
que sei ser bem tardia
ao que vôo lêdo
na vida sinfonia

e quanto mais eu cavo
mais ouço da Terra o pranto
pedindo algum encanto
ao Homem seu escravo
ou doutro modo um agrado
melodia qualquer
um nexo de pé
algo dalgum sentido

é o que nos pede a Terra
bondade em vez da Guerra
um ouvido amigo

para serem seus pedidos
nada mais que atendidos

sobre Ela, caminhamos
e se as mãos nos damos
fazemos poesia
que o mundo agora precisa
destarte algures à ojeriza
uma bela harmonia

fez-se, então
uma canção
novelo descarrilhado
entre perdidos um achado
o fel tomado em vão
a pedra, o céu e o chão
também são essa música
de acordes já bem graves
tons dalguns alardes
que vamos a passo longo

são mais de 2 mil anos
de uma tese teológica
há bem da musa crua
nossa suave Lua
passamos pela lógica
e por muitos desenganos.

Chegado bem aqui
posso contar do que vi
feito poderão vocês
ao chegar a sua vêz

mas o dito nesses versos
são as preces dos regressos
de todos os Bons da História
doutos de toda a Glória
sapientes sem ter fim
pelo povo daqui debaixo
por favor, velem seu paço
que soa Belo, vai por mim!

Petrecostal

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