A minha poesia
serve uma Pátria
essa só minha
quando juro tamanha dor
esticar seu bolor
sobre quem a caminha
Ao podar dessa via
a tudo assitia
quem já mais mantinha
e jamais sem ardor
essa minha dor
não é mais minha
sou seu professor
Então doutros prantos
desvelos, aos tantos
comem-me a flor
porque onde ia
lá longe já via
cair a tardinha
sem frio ou calor
E dessa sombrinha
fiz minha mania
essa de se pôr
feito o sol que caía
com a ventania
do fim da vadia
tarde da vinha
dum bom licor
E sem mais o amor
que tudo continha
poeta que sou
fiz à cercania
vontade tardia
e da erva-daninha
fiz-me ardor
e feito sozinha
a minha poesia
se fez e sangrou.
Petrecostal
19/08/2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário